quinta-feira, 30 de junho de 2011

Noite de São João


A palavra lançada ao desconhecido,
E a resposta ininteligível,
Os versos soltos inspirados pelo acaso,
E o encontro inesperado e aflito.
Foram tantos beijos encharcados de desejo,
E tantos medos subentendidos,
Alguns momentos regidos pelo silêncio,
Algo entre o atônito e o aturdido.
Uma rede invisível afastava os olhares,
E deixava os sorrisos desapercebidos,
Mas o afã de enfrentar o perigo covarde,
Derrubou as barreiras do outrora intransponível.
Era noite sem brilho, madrugada fria,
E acabei me embrenhando no indefinido,
Reticente e calmo fui me aproximando,
Fui chegando bem perto e fiquei envolvido.
Não pretendo fazer manobras que me deixem em perigo,
E tampouco elocubrar para o além do que for possível,
Mas não temo algumas quedas que porventura me aflijam,
Vou pular de cabeça no doce abismo do desconhecido.

Beijo pra quem é de beijo.
Abraço pra quem é de abraço.

P.S.: esse poema é todo seu, viu?

3 comentários:

  1. Olá, querido!
    Há tempos tenho o seu link indicado no VIVER ME DESPENTEIA. Agora estou levando o banner tbm.
    Se tiver interesse na parceria, poste o link ou o banner (temos dois tamanhos) por aqui tbm.
    Abraços despenteados!

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  2. Querido, passo para lhe informar de um problema no seu banner. Levei-o para o VIVER ME DESPENTEIA, mas descobri que ao clicar nele o link leva para o site de edição dos banners. Sei pq foi lá que fiz o meu. Avise-me quando tiver corrigido o código. Por enquanto, o exclui.
    Grande abraço!

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Obrigado pela visita. Espero que tenha tido uma boa leitura. Volte sempre... abraços!