segunda-feira, 13 de junho de 2011

Navegante


Sei que há um porto seguro,
Não vejo seu norte,
Nem sigo seu rumo,
Repouso calmamente em turbulentas águas
E confio minha sina numa búlssola biruta,
Tão indecisa, porém precisa.
Corajoso capitão de um barco de papel,
Deixo amores e dores em cada cais,
Já não temo os labirintos do mar,
Já não naufrado nas profundezas do céu.
Sempre que o escuro me intimida,
Apanho lá no fundo uma estrela atrevida,
E meu caminho se enche de luz,
E os bons ventos voltam a soprar
Rumo ao desconhecido,
E no mais inóspito dos esconderijos,
Planto flores, colho amigos
E faço meu lar.

Coimbra, 08/02/2010.

Beijo pra quem é de beijo.
Abraço pra quem é de abraço!

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