segunda-feira, 21 de abril de 2014

Sede

Tenho sede
Que só sacia  com a nascente
Que desagua da tua boca,
Por isso bebo a ti em goles fartos,
Para que a intermitência do beijo
Perdure no gosto
De água perene,
Que se renova a todo instante,
Tal qual o perfume do amante
Que evapora no tempo certo...

E traz a chuva para o meu ser tão,
Desperta a semente adormecida no chão,
Faz-se oásis onde era deserto.


Beijo pra quem é de beijo.
Abraço pra quem é de abraço.