terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eu, barco


Eu, barco, navego sem rumo,
Por entre as profundezas confusas do meu ser,
Tempestades de raios,
Vórtices de dúvidas,
Não temo.
Balanço inconstante ao sabor dos ventos,
São perigos solitários,
Esquinas de ilhas.
Vivo me perdendo entre os labirintos,
E escutando as sereias
Que me convidam pro abismo.
Mas de todos os riscos,
Dos faróis eu sempre fugia,
Sou navegante do desconhecido,
Só naufrago na calmaria.

Enfim estou de volta. E agora é - de novo - pra ficar!
Só quem escreve consegue dimensionar o quanto é gratificante receber o carinho dos ilustres leitores. Esse aqui, por mais exagerado que pareça, é meu grande templo de idéias. É meu refúgio. É onde eu divido com o mundo o que tenho de mais "meu". Espero que quem passe por aqui leve consigo um pouco do muito de mim. E, caso deseje, também deixe um pouco de você aqui. Vórtice é isso. É mistura. É turbilhão de idéias. Obrigado a todos os que visitam minha casa blogsférica. Podem entrar sem bater. Mi casa, su casa!

Beijo pra quem é de beijo.
Abraço pra quem é de abraço!