terça-feira, 19 de julho de 2011

Curvas - Sobre mulheres e outros labirintos.


A luz intensa que aturdia os corpos,
A penumbra marcante que encobria os pudores,
E lá elas estavam.
Em meio a olhares atônitos e libidinosos,
Entre pernas e mãos e linguas e lábios,
Um convite para o universo indefinido da mulher.
Eram movimentos de serpente ao dar o bote certeiro,
Eram desejos que explodiam como um vulcão traiçoeiro.
Os nãos se tornaram obsoletos
E os sins romperam os medos,
Foram bundas e peitos e coxas e dedos.
Cada qual com suas reentrâncias e suas aspas,
Cada uma com seus avessos e com suas ciladas.
Eram bocas abertas contemplando a paisagem,
Os movimentos ariscos de uma gata selvagem.
Eram homens disformes diante de tantas curvas,
Tantos beijos que deixaram as palavras mudas.

Enfim... just for you!

Beijo pra quem é de beijo.
Abraço pra quem é de abraço!

Um comentário:

  1. Antes mesmo de terminar de ler esse escrito pensei, bem que poderia ser dedicado a Ana Carolina. Que belezura ver ao final essa linda homenagem a grande mulher, aquela que como poucos consegue ter em si a intensidade e a leveza.

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Obrigado pela visita. Espero que tenha tido uma boa leitura. Volte sempre... abraços!