domingo, 7 de novembro de 2010

Não quero seu óbvio


Teu olhar passeia por tantos
Que não me vê,
Enquanto meus olhos
Entre os desencontros,
Só enxerga você,
Mergulho em teu ser
E imagino tua boca
Percorrendo meu corpo,
Tua mão corajosa
Tirando minha roupa
Sem muito esforço,
Mas você desconversa
E me diz "meu amigo",
Eu não quero seu óbvio,
Quero o seu precipício,
Que se atire em meu colo
E me deixe ser seu vício,
Já te conheço até pelo avesso,
Já te imagino em meu endereço.
Sinto saudade e um grande desgosto,
Se não tenho teu beijo roçando em meu rosto,
Sem a tua pele encostada na minha,
E o teu abraço que sempre me aninha.
Eu não quero despedida,
Quero a madrugada inteira.
Aquela tua mão atrevida
Que feito chama me incendeia,
Quero mergulhar em teu olhar,
Me perder em teus labirintos
E nunca mais me encontrar.

Beijo pra quem é de beijo.
Abraço pra quem é de abraço!

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