sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

eu...


Eu sou os olhos curiosos de quem descobre coisas novas.
Sou a palavra que encanta, que espanta e que provoca.
Sou como a água do rio, levada inexorávelmente para o desconhecido.
Sou um abraço forte, o amor incondicional de mãe e o conforto de um ombro amigo.
Sou a dor da perda, a lágrima da despedida, o sorriso do encontro.
Sou a paixão do adolescente, a esperança de uma gestante, as tentações de um precípício.
Sou impreciso.
Sou a mão do carrasco que decapita friamente.
Sou o beijo voluptuoso na madrugada.
Sou a presa devorada ferozmente.
Sou nada.
Não existem conceitos ou dogmas para me descrever.
Sou escravo do tempo.
Sou um tapa no rosto.
Sou a voz do silêncio.
Sou intenso.
Sou a espada contra os moinhos de vento.
Sou o estandarte que anuncia a mudança.
Sou o aprendiz que observa atento.
Sou esperança.
Enfim, eu sou como você.
Eu não sou como você.
Eu não sou.
Eu sou.
Eu.

3 comentários:

  1. Júnior meu fio... eu como conhecedora do teu talento e por a muito tempo ler a velha agenda da época das mercês, venho aqui ti falar: vomita teu talento e mostra pra todos o que a Bahia verdadeiramente tem... e cala a boca destes que falam que já se teve bons poetas e escritores...bjos de tua prima que te ama!!!!

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  2. vé, muito obrigado pelos elogios. realmente, vc é grande conhecedora da velha agenda na qual tudo começou e na qual escrevo até hoje... no início era só u desabafo, depois passou a ser um passatempo e hoje é uma de minhas grandes paixões. pode deixar que continuarei escrevendo, pois enquanto houver vida, h´qa muitas histórias para serem contadas...
    beijos

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  3. Oi Beto!!!Você é surpreendente!!!

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Obrigado pela visita. Espero que tenha tido uma boa leitura. Volte sempre... abraços!