quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ela


Um dia ela soube
Aquilo que o vento dizia,
Serva da esquina e da noite,
Diva, divã e vadia.
E tantos homens ousavam descer
Ao lugar que ninguem ao certo conhecia,
Nos labirintos do seu sexo,
Não havia quem não se perdia.
Ela gosta de côncavos e convexos,
Não procura nexo em sua fantasia,
Admira curvas e linhas retas,
Porventura indiscretas, mas repletas de poesia.

Beijo pra quem é de beijo.
Abraço pra quem é de abraço.

3 comentários:

  1. Nem minha, nem tua (e) nossa!
    Adorei a homenagem, me sinto lisonjeada! Só vc mesmo pra me dar nome, cor e forma...Te amo, amigo! Que nossos caminhos se mantenham entrelaçados por muito e muito tempo...

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  2. Não tenho dúvida disso... e não tenha!
    Por mais distante que estejamos, estaremos perto. Já vivemos muita coisa, mas o bastante não nos basta... queremos e teremos muito mais vícios e vicissitudes.
    Tão seu e tão meu. Acho que estamos começando a encontrar atalhos em nossos labirintos. E essa é a maior conquista... com você eu sinto que já não me perco.

    quanta rasgação de seda, aff! chegaaaaaa... no próximo comentario vou escancarar seus podres... mas esse poema será somente tão seu... rs!

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Obrigado pela visita. Espero que tenha tido uma boa leitura. Volte sempre... abraços!