quinta-feira, 23 de abril de 2009

Tempo de amor


É tempo de amor,
De dobrar os lençóis amassados,
De encher as malas de alegria
E partir para novas descobertas.
Há tempo para amar,
A busca é perene,
Os encontros são intermitentes,
Mas os rios do amor são caudalosos.
Não desista do amor.
Ele sempre dá mais uma chance,
Clareando as possibilidades.
O amor prolonga as madrugadas
Para que os amantes descubram cada pedaço,
Para que as bocas se toquem
E as pernas se enrosquem.
O amor não perdoa os inertes.
Ele empurra os indecisos em seu abismo,
A queda pode deixar arranhões,
Ou até mesmo pode ser fatal.
Isso mesmo.
O amor mata de muitas formas,
Mas uma vida sem amor
É como uma morte lenta e sofrida.
Muito mais vale morrer de amor
Do que viver sem um amor na vida.

P.S.: Gostaria de agradecer aos meus queridos leitores pelo sucesso crescente que o blog está fazendo e pelas inúmeras palavras de incentivo que estou recebendo. Eu sempre achei que meus escritos ficariam apenas nas minhas agendas... Está sendo um imenso prazer dividí-los com todos vocês.
Um grande abraço e obrigado pela visita!

26 comentários:

  1. Sempre muito bom passar por aqui,Beto!!!Adoro tudo que vc escreve!!!Continue assim :) Grande beijoooooooooo!!!!!!Thai

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  2. Oie!
    Cheguei por acaso e gostei do que li!! rsrsrsrs
    Continue...

    Beijo

    www.praquemesmo.blogspot.com

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  3. Roberto,
    Tempo... tempo... tempo...
    Também gostei do seus textos.
    Espiarei sempre.
    Abraços poéticos
    Selma

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  4. Essa plantinha é chamada de AMIZADE!

    Você deve regá-la dia após dia, com palavras de Carinho
    e Sinceridade adubá-la com Respeito e Dedicação e
    deixar que o sol do amanhecer ilumine e
    aqueça suas raízes para que ela possa
    crescer sempre forte e bonita!

    bom domingo
    Beijinho

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  5. ROBERTO NEY


    Recebi o Seu comentário em A Música das Palavras e vim investigar ...

    Nele, no meu blogue, também Lhe irei responder ao comentário que me fez e já de seguida!

    De São Salvador da Baía para o Estoril e volta enquanto o diabo esfrega um olho.

    Que vórtice de instantaneidade, para mais na língua de Chico Buarque como de Camões ...!

    É um prazer conhecê-Lo, um Abraço


    Jaime Latino Ferreira
    Estoril, 26 de Abril de 2009

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  6. REALEJO


    Oh meus irmãos do Brasil
    Lá tão longe sem um vil
    Desejo sem ter o pejo
    Da alegria do que vejo

    Como música em vinil
    Acentuada e com til
    É como um realejo
    Que canta e tem traquejo


    Jaime Latino Ferreira
    Estoril, 27 de Abril de 2009

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  7. "Mas uma vida sem amor
    É como uma morte lenta e sofrida"

    pois é nada sem amor faz sentido!
    ah obrigado meu nome é mesmo diferente :)

    beijooos ^^

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  8. Suas palavras me motivaram a continuar escrevendo. Por vezes pensei que "o dom" acabaria,e é bom saber que outras pessoas discordam, pois isso dá esperança.
    talvez ainda exista solução para o meu caso!! rs

    parabéns pelo blog! está muito lindo!!
    (ps: da onde é o seu contador de visitas? tentei colocar um no poemas... mas ficou muito feio! rs)

    bjs

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  9. Amigo poeta é sempre um prazer vir aqui e descobrir suas emoções que se desdobram em tanta poesia linda. " O amor não perdoa os inertes". Essa frase nos conclama a libertação dos sentidos aos amores idos e dos que sempre serão bem vindos!
    Foi uma grande satisfação ler o teu poema.

    Grande abraço no coração.

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  10. Vida sem amor não é vida... o que fica é apenas um corpo carregado pela inércia.
    Só existe amor onde existe vida.

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  11. Nossa, lindas palavras, parabéns. E muito obrigada pela visita.

    Também será um prazer voltar aqui mais vezes.
    :)

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  12. ROBERTO NEY


    Caro Amigo,

    Não, nunca estive no Brasil mas saiba que gostaria muito de o visitar!

    O que Lhe escrevo aqui, na minha caixa de comentários, vou também editar na Sua, não vá o meu Amigo não me ler aqui ...!

    Sabe, o que aqui se vai desenvolvendo nestes diálogos, para mim é tão importante como as primeiras páginas, os posts que os encabeçam.

    Com que então, uma pós-graduação em direitos humanos em Coimbra!

    No que Lhe poder ser útil ...!?


    MINHA TERRA

    Minha Terra pequenina
    Ao pé do Brasil uma esquina
    Um vãozinho sobre o mar
    Vontade de respirar

    Desejo de ver mais longe
    Que o horizonte a nadar
    É um barquinho que rima
    Com tua vontade de estar

    Tens cá tudo é uma mina
    Retrato do navegar
    Tens a língua que me enquina
    Que não pára de sonhar

    É pequenina esta sina
    Mas expandiu-se sobre o ar
    É como traje de monge
    Que voou sobre o altar


    Ao Seu dispôr, um Abraço


    Jaime Latino Ferreira
    Estoril, 29 de Abril de 2009

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  13. Amor!
    O sentimento que tudo move e em torno do que muito gira. Sim, "o amor não perdoa os inertes"...

    E inércia é algo que não cabe nem chega nesse vortice literário. Como sempre, belos textos!

    É sempre um deleite passar por aqui!

    Abraço!

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  14. Nossa aorei tudo aqui,
    já tentei escrever assim, desisti.
    Deixo isso a quem entende, deixo isso pra vc
    Me contento em ler..
    Beijos e estou te seguindo

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  15. Escrever é compartilhar !
    Continue compartilhando seus escritos.
    Na vida sempre há tempo para AMAR.
    Escrever é uma grande forma de amar e de amor.
    Bom final de semana.
    Valeu pela sua visita.
    Beijão !

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  16. ...que encanto de canto!

    cantar o amor é sempre
    uma delícia.

    e você o fez aqui com maestria.

    lindo isso...

    bj, bj

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  17. Roberto,

    Obrigada!Seu espaço aki tb é muito bom!!
    Gostei!
    Bem, achei melhor dar o alerta de idade, pois meu Blog contém cenas de nudez, mas tb o considero bem light e tomo muito cuidado.
    Foi uma precaução apenas,viu?

    Beijos,

    Reggina Moon

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  18. ..O amor mata de muitas formas,
    Mas uma vida sem amor
    É como uma morte lenta e sofrida.
    Muito mais vale morrer de amor
    Do que viver sem um amor na vida./

    Isso já diz tudo...bela postagem.

    Visite meu outro Blog:

    www.versoeprosapoemas.blogspot.com

    (esse é livre...rs)
    Abraços,

    Reggina Moon

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  19. Roberto!
    Dobrar os lençóis amassados. Belo poema!
    Gostei muito do que li em teu blog, parabéns!
    Abraço!

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  20. Muito mais vale morrer de amor
    Do que viver sem um amor na vida.

    Uma constatação sábia essa...
    Prefiro viver so que me esconder do amor e suas armadilhas intrínsecas, se é que me entende, e sei que sim...=)

    Abração

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  21. ei menino, me leva pra Bahia??

    kkk

    beijos

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  22. Roberto,

    Seja concretista, mas venha fazer umas viagens poéticas quando puder, isso nos leva a sair um pouco desse mundo que não inventamos, que nos foi imposto.O amor é abstrato, a Poesia tenta concretizar os sentimentos em palavras.
    Também sou sua leitora,

    Grata pela visita,

    Reggina Moon...poeticamente falando.
    Verso & Prosa

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  23. Galera, obrigado pelas postagens e pelas palavras de carinho... falar de amor sempre me agrada e fico feliz que esteja agrandando aos meus leitores também.
    Grande abraço a todos!

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  24. Olá, Roberto!

    Adorei suas visitas e comentários lá no Medo e no Navegando... que, por inúmeras razões, inclusive falta de tempo, ando deixando meio ao abandono. Gostei mais ainda de estar aqui.

    Deixo-lhe o endereço do único blogue (Fundo de Mim) que atualizo com maior frequência, (uma vez por semana), e levo comigo os momentos muitíssimo agradáveis que passei deliciando-me com seus escritos em prosa e em verso.

    Muito obrigada,um beijo,e inté!

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  25. O amor é complicado demais, no entanto impossível de viver sem sentir esse perturbador estado de alteração sentimental e da realidade.
    Grande abraço
    Glaucia

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  26. Cara, na verdade, uma vida se amor nem chegar a ser vida, é mais uma existência (e bem sem graça)...

    Belo texto de amor.

    Fique com Deus, menino Roberto.
    Um abraço.

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Obrigado pela visita. Espero que tenha tido uma boa leitura. Volte sempre... abraços!